UMP desafia partidos a assumirem compromissos com o setor social

No Dia Mundial da Saúde, celebrado esta segunda-feira, 7 de abril, o Presidente da União das Mutualidades Portuguesas, Luís Alberto Silva, desafia os partidos candidatos às próximas eleições legislativas a assumirem nos seus programas eleitorais o compromisso com a celebração de novas convenções de especialidades médicas e novos acordos para a prescrição e realização de exames com o setor social.
Apesar destas medidas já constarem no Compromisso de Cooperação 2025/2026, assinado muito recentemente pelo Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e anteriormente previsto em adenda pelo Governo de António Costa, continua por concretizar, incluindo a possibilidade de abertura de novas farmácias sociais.
"Estas medidas beneficiariam o acesso dos portugueses aos cuidados de saúde e reduziriam significativamente a pressão sobre o SNS", sublinhou Luís Alberto Silva, lembrando que "não faz sentido um utente procurar um médico numa mutualidade, evitando uma longa espera numa unidade do SNS, e depois ter que se sujeitar a recorrer ao seu médico de família para prescrever um exame ou terapêutica".
A saúde é um dos fins fundamentais das associações mutualistas, que têm uma longa experiência na prestação de cuidados de proximidade, com qualidade e sem listas de espera.
No universo representado pela UMP, há mais de três dezenas de mutualidades que desenvolvem atividade neste setor em Portugal, através de clínicas, hospitais próprios e farmácias sociais, comparticipação de despesas médicas e com medicamentos e acordos com outras entidades do setor privado.
Em 2024, estes estabelecimentos de saúde realizaram mais de 1,1 milhões de atos, enquanto o número de subscrições de modalidades mutualistas de saúde se situava próximo dos 245 mil.