UMP reforça ligação a Cabo Verde
A União das Mutualidades Portuguesas (UMP) vai ser recebida por vários membros do governo de Cabo Verde, durante a semana de 26 a 30 de setembro, de forma a divulgar o seu projeto de internacionalização.
Estas audiências surgem, não só no âmbito do Plano Estratégico e de Cooperação (PEC), que está a ser elaborado sob a orientação do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, como também das diferentes diligências que a UMP tem vindo a tomar, desde que a LBES foi aprovada, em Portugal.
O presidente do Conselho de Administração da UMP, Luís Alberto Silva, pretende reforçar a ligação entre a UMP e o governo de Cabo Verde, com vista à promoção e desenvolvimento de ações/atividades que alavanquem os domínios da Segurança Social, Saúde, Família, Educação, entre outros, em prol dos cidadãos cabo-verdianos e do desenvolvimento do país.
Assim, estão previstas audiências com o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, os Ministérios da Saúde e da Segurança Social, da Família, Educação e Inclusão Social, da Agricultura e Ambiente, das Infraestruturas, Ordenamento do Território e Habitação e, ainda, com a Embaixada de Portugal em Cabo Verde e com o Presidente da Câmara da Praia.
Nestas audiências com os diferentes ministérios, Luís Alberto Silva aproveitará para apresentar propostas de intervenção a favor da proteção na saúde, segurança social e bem-estar dos cabo-verdianos e, nessa medida, procurará que sejam celebrados protocolos de cooperação.
“Esta é uma excelente oportunidade para a UMP poder alavancar o projeto de internacionalização do movimento mutualista português. Pretendemos que vejam a UMP como parceiro, pelo que o governo de Cabo Verde poderá contar connosco, com a nossa disponibilidade, conhecimento e experiência mutualistas, na procura de soluções para os problemas, no âmbito da proteção social e saúde do país”, refere Luís Alberto Silva.
A solidez de 720 anos de história fazem com que o movimento mutualista português seja um parceiro fundamental no processo de reforma dos sistemas de segurança social e de saúde. Importa, portanto, que os Estados olhem para este setor como parceiros, com uma nova visão e que privilegiem as políticas de proximidade e de parceria e que procurem assegurar as condições de sustentabilidade das instituições.
“Não é pretensão das mutualidades substituir o Estado, mas complementá-lo, num quadro de parceria público/social assente numa partilha de interesses comuns e de repartição de obrigações e responsabilidades entre o Estado e as Instituições. À União das Mutualidades Portuguesas cabe posicionar o Mutualismo como uma força de referência do Setor Social e Solidário, sendo-lhe confiada a missão de reforçar e desenvolver o movimento mutualista”, explica Luís Alberto Silva.